Ruas

Trairí (Rua)

"Nos cubos desse sal que me encarcera
(pedra, silêncios, picaretas, luas,
anoitecidos braços na paisagem)
a duna antiga faz-se pavimento

Meu chão se mda em novos alicerces,
sob as pedreiras rasgam-se meus passos;
e a velha grama (pasto de lirismo)
afoga-se nos sulcos das enxadas,
nas ânsias do caminho vertical.
Ao sono das areias abandonam-se
nesta ria vividos fantasmas

de seus rios-meninos que descalços
apascentavam lamas e enxurradas.
Meu chão de agora: a rua está calçada."

(Zila Mamede)

Em homenagem a todos os meus amigos que vão fazer vestibular na ufrn esse ano e que deveriam ler isso, e também por que estão calçando a rua da minha casa.

Me enganei.

Não, não foi um dia incomum o que tive ontem, não saí tanto da rotina. embora tenha esquecido de comentar o detalhe mais incomum do dia: descobri que o Morada Da Paz faz propaganda de porta em porta distribuindo panfletos (obviamente, para os que ainda estão vivos). mas de qualquer forma, percebi hoje que a sensação de um dia além do comum se estendeu por mais do que o dia de ontem, de forma tal que sou obrigado a concluir que não foi o dia quem me surpreendeu, (embora eu tb não tenha surpreendido o dia) mas na verdade eu quem havia mudado e estava reparando em todos os pequenos detalhes de um dia qualquer.
Nunca havia reparado que os pequenos detalhes caóticos dos dias comuns podem ser belos: as nuvens no céu, um par de lentes de contato, uma boa música, uma boa companhia, ou até mesmo o simples fato de resolver um problema podem fazer alguém refletir sobre tudo o que a vida (a vida biológica, Elias. e dessa vez estou falando sério. (ah, seria legal se você escrevesse discernindo as 'Vidas')...) pode significar... sem mais viadagens ou filosofias (uma coisa não tem nada a ver com a outra, só que eu misturei um pouco nesse texto) eu vou deixar esse texto incompleto mesmo, pq tá tarde, e eu já não estou achando esse dia tão incomun ou bonito.
[]'s

Um dia Incomum

Um dia incomum começa como um dia comum, para que você possa se surpreender com cada pequena coisa fora da rotina. Existem pessoas que acham o Dia (por pura preguiça, Dia se refere aos dias incomuns e dia aos comuns) um sinal divino, um conselho sobre quais as próximas decisões que ela deve tomar em sua vida, ou mesmo um aviso sobre fatalidades que podem vir a ocorrer. Outras acham engraçado e guardam memória disso para rir depois, e há até mesmo quem tenha medo de sair da rotina por pura e simples inércia. Eu admiro os Dias, aprecio cada pequena diferença da rotina num misto de todas as sensações anteriores mais o puro e simples apego ao caos. Segue abaixo a descrição do meu Dia:

Bem, eu acordei fui à aula, como eu disse antes, o Dia faz questão de começar como um dia só pra supreender mais, e pra começar o cobrador não tinha troco pra quantia em dinheiro que eu carregava, assim ele teve que parar numa banca só pra poder me dar o troco. esse parece não ser um evento incomum pra maioria, mas e se o cara da banca não trocasse? e se eu me atrasasse pra aula por que não levei o dinheiro trocado? (isso é de certa forma caótico, pequenas ações como ter comprado um biscoito treloso ao invés de um bono poderiam ter deixado algumas moedas de troco, e talvez meu dinheiro estivesse trocado e eu chegaria mais cedo à aula) bem, paranóias à parte, eu voltei pra casa e almocei, poucos minutos depois me liga um amigo que não me liga faz meses, me chamando pra ir conversar. Tudo bem que hoje era dia de estudar, e que eu não pretendia sair de casa, e por isso tinha até combinado com minha namorada (na epoca) de não vê-la, mas o cara é meu amigo há muito anos, fui lá.

À noite, chego em casa, achando que a minha rotina nem tinha mudado muito, eu só tinha mudado a programação da minha tarde e escutado música durante o almoço, o que tem de mais nisso? pouco depois chega meu pai em casa e um amigo, que é músico, e o cara me deixa uma pilha de disquetes com playbacks (não dá pra tocar ao vivo sempre, né?) pra eu copiar, eu aproveito o momento e copio pra mim algumas músicas, com o dever de mais tarde selecionar as que eu gosto pra estudar. (aliás, tenho que estudar forró, sei muito pouco sobre esse ritmo, e antes que me venham falar de Calypso ou Cacinha Preta, me refiro aos arranjos de acordeon compostos por Luiz Gonzaga. nada contra os solos de Ximbinha, mas eu estudo teclas e não guitarras.) E enquanto escutava as músicas que ia selecionar, e lia o último post (até agora) de Louisy, acabei me sentindo meio nostálgico. Talvez seja só ilusão, ou paranóia, mas acho que isso não foi um dos meus dias comuns onde eu estudo, faço muitos cálculos inúteis, e vou dormir achando que a vida é só isso.

Observações, esse tópico tem mais a intenção de ser guardado de memória de um dia no qual eu refleti sobre a vida, o universo e o caos do que a intenção de ser lido por muita gente, ou ser apreciado por quem quer que o leia.

EDIT: atualizações necessárias.

Lero-Lero (1)

Como todos sabemos, a atividade geral de comunicação via troca de informações é de vital importância para a inutilização de fatores sócio-ambientais de desenvolvimento pessoal. De forma tal que a concomitância do (blá, blá, blá...) vocês já entenderam que isso não fala nada com nada e ainda assim, insiste em ler essa budega até aqui, por que? curiosidade? pena de um escritor frustrado? amizade? ou simplesmente vc não tem nada melhor pra fazer na net? em qualquer dos casos, sinto-me honrado em satisfazer a sua necessidade de ler algum lixo na internet. Mas, ainda acho que você deveria fazer algo mais produtivo com sua vida. Citando Elias "não só Deus está morto como você morrerá em breve" então deixa de ser vagabundo e vai botar um rumo descente no que te resta de vida biológica. o Vestibular está chegando, que tal estudar só pra variar um pouco? sendo bem sincero mesmo (porque eu quero continuar com a amizade) você devia se preocupar com a sua vida, e parar de ficar apontando as coisas que os outros fazem de errado, tal qual alguns donos de blog fazem. Eles definitivamente não sabem o que escrevem...

Pseudo-Moda

Eu sou nada. Calma, calma, isso não é uma crise de identidade! Acho que não me enquadro em nenhum estereótipo padrão de nossa sociedade moderna: não sou emo, nem metaleiro, nem punk, playboy, pagodeiro, nerd, forrozeiro, clubber, intelectual, ou elemento de qualquer desses grupos comuns na sociedade. Espero que isso vire um novo 'grupinho' de nossa sociedade, assim vou poder andar com minha turma de 'Pseudos', afinal não me enquadro em nenhum grupo simplesmente porque não consigo ir ao extremo em nenhuma caraterística, ou seja, acabo como um pseudo-intelectual, pseudo-punk, pseudo-nerd(*)... E estou começando a ficar orgulhoso disso, tal qual os posers eram malhados pelos metaleiros 'de verdade' e um belo dia declararam-se independentes, uma tribo à parte dentro do metal.

Olha só, quem sabe meus leitores (eu ainda tenho a cara-de-pau de chamar vocês que me aturam na net de leitores) não se comovem ou se identificam com minha nova causa, e resolvem sair do armário (digo... assumir!) a sua Pseudo-Qualquercoisa? Seremos a pior(**) classe possível de ecléticos (aqueles que fingem gostar de qualquer coisa). E talvez com um pouco de determinação tenhamos orgulho disso, afinal, punk um dia já foi a coisa mais horrenda que a sociedade imaginou, e eles tinham orgulho de chocar a sociedade.

(*) - eu não sou nerd, não porque não gostaria de sê-lo, mas porque ser nerd exige certa quantia de determinação e foco específico, coisas que eu não possuo. e, como bom pseudo-nerd, eu gostaria muito de ser um. pra bem falar a verdade, quando meu plano de tornar os 'pseudos' livres falhar, eu vou voltar a me dedicar na tarefa de me tornar um nerd.
(**) - lembrem que melhor ou pior é mera questão referencial. e quanto ao caso de querer de cara ser pior, lembrem-se da Semana de Arte Moderna em 22, a intenção não era fazer algo bonito, mas proclamar a independência artística do conceito de belo.

Devaneios físicos.

hoje à tarde, enquanto caminhava, parei pra pensar na existência de uma 5ª força(*) entre corpos... e desenvolvi a seguinte teoria:
alguns corpos possuem uma característica especial que os faz interagir com outros que também possuam tal característica, na falta de algo melhor eu chamei essa característica de Vida. a interação entre corpos com vida é bastante complexa e de fato, pouco previsível, mas baseado em algumas poucas esperiências, cheguei a algumas conclusões acerca da qualidade de alguns eventos relacionados:

1) as forças vidanas (relativas à corpos com vida) podem ser atrativas ou repulsivas, e não necessariamente têm a direção da reta que une os dois corpos.
2) a característica vida é vetorial, possui intensidade, direção, sentido, e independe da posição do corpo que a possui.
3) corpos com vida não interagem através de forças vidanas com corpos sem vida.
4) corpos com vidas iguais ou opostas não interagem, o que me leva a crer que a intensidade da força vidana depende do produto vetorial entre as duas vidas. entretanto vidas que tendem à igualdade em intensidade mas com direções diferentes geram forças mais intensas.
5) os corpos com vida interagem aos pares, conforme a 3ª Lei de Newton. para mais corpos com vida, calcular independentemente cada interação e somar vetorialmente o resultado.
6) existem efeitos relativísticos relacionados a corpos com vida quando próximos um ao outro: caso eles se atraiam e estejam próximos o tempo (no referencial deles) contrai, e o espaço dilata, já quando eles estão distantes o efeito oposto é observado o tempo dilata e o espaço contrai (infelizmente o efeito espacial da força vidana é bem pequeno).
7) há uma distância limite para alguns eventos atrativos da força vidana, quando a distância entre os corpos fica menor que esse limite, a característica da força mudam. o caso mais comum é quando a força vidana atrativa além da distância limite é repulsiva após essa distância fazendo o sistema entrar em M.H.S.(**) enquanto não houver interferência externa.
8) os trabalhos realizados pela força vidana é sempre dissipativo, ou seja não conserva a energia mecânica do sistema. essa energia é dissipada na forma de calor por ambos os corpos.

Futuramente quantificarei esse trabalho, essas 8 observações são empíricas e ainda estão sujeitas a reformulações.
(*) as outras 4 são: força eletromagnética, força gravitacional, força nuclear fraca, força nuclear forte.
(**) Movimento Harmônico Simples. aqueles cuja posição em função do tempo pode ser definida através de funções trigonométricas.

Humanos

Vocês terráqueos são definitivamente muito esquisitos... ontem à noite presenciei um costume terráqueo muito estranho. As pessoas se agrupavam em frente a um palco, mas pouco importava o que acontecia neste... embora a inteção do rito fosse reunir as pessoas, não havia condições de comunicação no ambiente, exceto expressão corporal, mas ainda assim essa era bastante confusa pois havia uma luz que piscava num tempo totalmente aleatório que dificultava a visão. (detalhe, depois fui informado de que a luz era pra piscar em sincronia com a música, mas definitivamente, aquilo NÃO era sincronia) as pessoas também consumiam substâncias que agiam sobre suas massas encefálicas, de tal forma que elas perdessem a consciência dos seus atos, ou imaginassem coisas que não estavam acontecendo... então me pergunto, pra que reunir pessoas que não querem ser elas mesmas? pessoas que ficam escondendo suas personalidades atrás de entorpecentes? o fato menos estranho era a relação interpessoal entre os indivíduos, eles executavam atos e gestos de forma tal a satisfazer o outro, e eles compartilhavam o sentimento em grupos, normalmente de dois, mas haviam outros com 3 ou 4... me pareceu que os humanos têm uma grande necessidade de ter um outro humano por perto, mesmo quando isso é completamente desnecessário. resumindo: começou tudo com uma música tuntz-tuntz-tuntz... horas depois (mudam os dee-jay's) e a música: tuntz-tuntz-tuntz... eu cheguei a me perguntar se os entorpecentes eram pra fazer o cérebro aceitar a repetição... isso tudo me pareceu muito esquisito, acho que não sou daqui.

A Verdade

Sabemos que a sensação de espaço e tempo é relativa, que o movimento não é absoluto, e que até mesmo a concomitância e a ordem em que os fatos ocorrem dependem de qual o observador e o que ele está fazendo. Então, por que não duvidar da verdade? O tempo é relativo, a verdade também deveria assim ser considerada.
Existem muitas religiões, e algumas delas têm muitas coisas em comum umas com as outras, mas ainda assim, não são iguais. Cada uma delas tem uma explicação para o que é a vida, da onde surgiu e o que tem depois dela. Se a verdade não fosse relativa, o que seria de todas essas religiões? Estariam a maioria delas erradas? Há uma verdade em cada um de nós, cada qual carrega consigo sua definição de veracidade e verossimilhança. As religiões, as discussões científicas são apenas convenções para que a verdade em cada humano tenha algo em comum com a verdade que os outros acreditam, de tal forma a possibilitar a troca de informações ou a convivência de todos.
Exemplificando: as crianças naturalmente não possuem pudor sobre suas vestes, porque a verdade pra elas é que elas não precisam de roupa alguma, exceto quando está frio. Mas os adultos já se acostumaram com a idéia de sempre usar roupas, mesmo quando o clima não obriga. Então, eles alteram a verdade que atua na mente das crianças de forma a adicionar tal idéia, e agora a criança tem como verdade que usar roupas sempre é necessário.

Sobre a Liberdade de Expressão, Conhecimento Superficial, e coisas afins.

Todos deveriam expressar suas opiniões, idéias, e teorias. Mesmo que ela seja repetida, ainda que muita gente já tenha falado nesse assunto. Sejamos compreensivos, o indivíduo estuda, lê, se informa para que ele possa gerar suas próprias opiniões sobre qualquer assunto, inclusive aqueles sobre os quais ele nunca tenha se aprofundado. Isso deveria ser um objetivo pessoal de cada um, criar idéias e teorias. (* demostração disso nas notas no fim desta página)
Mas para que isso não torne o mundo um lugar caótico, faz-se necessário que cada um respeite a opinião do outro, e mantenha sua mente aberta para mudanças de conceitos. Nem sempre a terra foi redonda, mas jamais seria se ninguém tivesse pensado, atingido suas conclusões e discutido com os outros. Note que respeitar a opinião significa tentar absorver as coisas boas das outras idéias e pensar em porque as coisas erradas estão erradas, específicando melhor: pensar porque você pensa que há algo de errado na idéia do outro. Não deveriamos subestimar as idéias de alguém por achar as suas melhores, nem subestimar nossas próprias idéias achando-as indignas de serem citadas.
Quem deixaria de exibir sua opinião sobre um determinado assunto após gerar uma idéia e desenvolvê-la? alguém com medo de ter sua idéia rejeitada ou ignorada, alguém que pense que sua idéia não merece sair de sua cabeça, ou mesmo alguém que ache sua idéia tão boa que não possa ser inserida na cabeça de pessoas não tão inteligentes. Não sei se consegui expressar minha opinião sobre tais assuntos mas, o que quero dizer é, em essência: não tenha medo de opinar, caro leitor, mas não despreze as opiniões dos outros.
E assim, aqui neste blog começo a dizer minhas teorias sobre os mais variados assuntos. Já adverti a todos que temos esse dever, expressar opiniões. não vou dizer algo fazendo o oposto.

* demonstração (1)
Suponha que há uma verdade absoluta, então nós como seres pensantes devemos buscá-la para atingir a satisfação mental de compreender o universo. logo, toda e qualquer idéia sobre qualquer assunto oriunda de qualquer pessoa pode contribuir para que o indivíduo em questão aprofunde-se na sua busca, se a opinião estiver certa, ajuda-o a chegar mais perto de seu objetivo, se estiver errada, o indivíduo ao escutar a idéia e discutí-la firmará a sua teoria, e ajudará outro a seguir sua busca. Se não houver uma verdade absoluta, cada indivíduo vive em sua própria realidade, (assunto que tentarei abordar futuramente) logo a troca de informações sobre como cada verdade funciona, pode ajudar a substituir as verdades parcias por uma verdade comum. logo expressar opiniões sempre é válido. (Q.E.D.)

No meio de uma aula

Ele a vê. Não era exatamente a garota perfeita, mas os padrões dele são ligeiramente diferentes do comum. Instintivamente, ele olha alguns detalhes dela.
"Ah, que cabelo lindo... É interessante a forma como ela o prende deixando a nuca à mostra..." ele pensa, e prossegue: "Será que ela tem namorado? Ou será que ela está procurando um? ih, acho que ela notou que eu a estou olhando, acho melhor disfarçar..."
Nesse momento, ela pensa: "Quem é esse garoto? Ele tava me olhando, será que ele tá afim de mim? Até que ele é bonito, será que tem namorada? acho que não..."
Então ele pensa: "mas, como eu chegaria nela? bem, a gente está assistindo a mesma aula, temos alguma coisa em comum. será que o clássico 'oi' funcionaria?"
"Por que será que ele ainda não veio conversar comigo? Será que ele é do tipo tímido? Caras tímidos são fofos... e costumam gostar muito de conversar, depois de conhecer bem a pessoa. E se eu fosse até ele? acho que ele não ia gostar, ia me achar muito oferecida..." Ela pensa.
Ele segue com suas reflexões: "Se ela viesse até aqui falar comigo, seria um sonho. Adoro garotas com atitude, principalmente quando elas são assim tão bonitas. Mas e se ela chegasse e perguntasse o que é que eu tanto escrevo? é melhor eu fingir melhor e escrever algo de verdade..."
Ela: "O que será que ele tanto escreve? Será que ele está assim tão concentrado na aula? Não acredito que estou a fim desse cara, eu nem o conheço! Mas eu realmente o achei bonito..."
Ele: "Eu devia falar com ela, logo. Uma bela garota aparece aqui, na minha vida, e eu fico aqui sem ao menos esboçar alguma iniciativa. É simples assim, eu me aproximo um pouco dela e pergunto para quê ela vai fazer vestibular, e pronto, começa tudo."
Ela: "Bastava ele chegar, com uma frase qualquer, até mesmo a sobre o vestibular, e a gente começava a conversar. Acho que ele tem namorada."
Ele: "Acho que ela tem namorado." e ambos concluem "seria bom se não tivesse" pouco antes de soar o sinal avisando que a aula havia terminado. Ela estudava naquele curso mas em um horário diferente, Ele estudava em uma outra unidade do mesmo curso naquele mesmo horário. Nunca mais se viram, e o único fruto daquele momento ficou anotado no caderno dele: um conto com personagens sem nome, e sem diálogo algum.