Antes da tempestade...

Oi pessoas, eu preciso de um nome para uma banda de forró, um nome para a casa de shows na qual a banda vai tocar, e talvez outras coisas. Vocês se importam de completar essas pequenas lacunas para mim? Eu não gosto da idéia de utilizar nomes de coisas que existem no mundo real para minha ficção, mas nesses dois casos (talvez mais casos no futuro) eu não consigo pensar em nada que seja apresentável e novo. Tudo o que eu penso já existe, é ridículo, ou é inverossímil. (e a intersecção deles não é nula. :/ )

Aproveitando o post meio nada com nada, vou dissertar um pouco sobre coisas genéricas, começando por aprendizado.

É muito interessante a sensação de dominar alguma coisa que você achava que nunca ia aprender. (pelo menos para mim.) Eu tô lá, na minha, de boa, assitindo as aulas de matemática, aí eu vou me interessando pela engenharia e um dia de repente: Integral! Nossa, o que é isso? que coisa estranha... alguns anos depois isso vira algo corriqueiro. (nesse caso em particular algumas coisas continuam sendo bem impressionantes, mas o conceito se torna bem simples.) É legal relembrar do passado, ver as coisas que pareciam bichos de sete cabeças, e se sentir foda por ter superado o obstáculo. Eu tento prestar atenção em todos os casos que podem ocasionar esse sentimento, até os menores: como por exemplo digitar sem olhar para o teclado. (e sim, eu ainda olho. todo vício é difícil de perder.) Mais recentemente, tenho acompanhado meu gráfico de aprendizado com jogos de computador. Eu já comentei isso em outro post, mas eu lembrei disso agora por causa do nome de um tópico que será cobrado na prova de terça: "Método de Frobenius para solução de equações diferenciais de segunda ordem". Antes de entrar na faculdade, eu jamais me imaginaria estudando o método de um matemático sei lá quem de sei lá onde de resolver um problema que eu nem conhecia. Meu eu do passado seria fã do meu eu de hoje. Será que meu eu do futuro vai ter alguma habilidade que hoje eu considero super-fantástica e algo que eu nunca vou aprender? fica a pergunta para a posteridade...

Voltando ao assunto da historinha... assim que eu conseguir dois comentários (eu estou muito otimista) eu publico-a. Uma das coisas mais legais do jeito que eu estou escrevendo essa história é que eu não tenho nenhum próximo passo planejado. Isso me lembra a época da minha infância em que eu jogava RPG. (só especificando, eu não acho RPG infantil, eu parei de jogar por falta de colegas e tempo.) Meus colegas sempre me escolhiam para mestrar o jogo, e eu nunca tinha uma aventura pronta. (quando eu finalmente criei vergonha na cara e decidi trabalhar numa aventura decente para a próxima jogatina, a modinha se foi.) Isso significava que eu tinha o tempo que eles gastavam preenchendo suas respectivas fichas para inventar um começo de aventura, e sair estendendo a história enquanto as coisas iam acontecendo. A grande diferença nesse caso é que antigamente eu inventava uma história para preencher as lacunas entre uma batalha e outra. (meus colegas não eram muito exigentes com coerência, bastava ter orcs, goblins e kobolds para matar e tava tudo bem.) Já a história que conto neste blog, eu a conto para melhorar as minhas habilidades como escritor, ou seja, manter o uso do idioma para não atrofiar. Eu sou muito mais exigente que os meus colegas. Eu não quero só rolar os dados e ver os goblins caindo. eu quero uma seqüência lógica.

Btw, parei de enviar os textos para o multiply. Vou enviar somente as outras mídias para lá. As fotos e vídeos ficam disponíveis mesmo para quem não é do multiply, enquanto as mp3's não. se algum dia bater na telha de fazer alguma coisa diferente de texto, eu hospedo lá no multiply e boto o link numa postagem nova do blog. Preciso descobrir como que faz para colocar a caixa de comentários junto do post. acho que já falei de mais. até! o/

InterWebz, tempo livre e etc

Eu estou quase sempre online em algum sentido. De certa forma, eu passo mais de 10h conectado na internet por dia. e-mails são o meio de comunicação mais comum que eu uso. Uma das minhas listas de e-mails chega ao absurdo de mil e-mails por mês. E, entretanto, eu não consigo atualizar esta joça de blog com uma freqüência maior. (odeio digitar "freqüência" no teclado americado. é muito não intuitivo.) Por que será que eu não atualizo?
A única explicação que consigo achar é que as coisas que costumo fazer na internet são agrupadas em prioridades, de tal forma que algumas coisas têm prioridade tão baixa que são consideradas tempo livre. O fato é que as coisas de prioridade alta têm horários que não podem ser alterados, como competições online, chats, e trabalho. Sim, eu incluo chats como alta prioridade porque eu moro longe de muitos dos meus amigos, sendo IM o único meio de manter contato, então quando eles estão online, eles têm prioridade. Eu paro o que estiver fazendo para ir conversar. Acaba que as coisas de prioridade mais baixa, como ler e-mails e sites, e escrever para o blog, têm que se encaixar no "tempo livre" entre as de prioridade mais alta. Para o caso de ler, eu não tenho problemas em subdividir. Se eu começo e paro e depois volto, eu posso voltar de onde eu parei e vai dar certo. Já nas coisas que exigem um processo criativo, como escrever programas, ou desenhar, ou escrever texto, eu não consigo parar no meio e retomar o raciocínio. tem que sair de vez. até porque, em alguns casos, depois de que eu começei, eu fico com vergonha da obra incompleta e desisto de completá-la. É como se fosse assim:
Lá estou eu fazendo um desenho, quando alguém diz que eu preciso urgentemente trabalhar em alguma coisa importante que pode salvar a bunda de alguém. Aí eu mando o paintbrush salvar o desenho e vou lá fazer alguma coisa de útil para o mundo. Quando eu volto e olho o desenho incompleto eu penso: "não ficou bom. melhor começar outro." e isso atrapalha todo o processo.

Se não for pedir demais, opinem aqui sobre meu multiply. eu estou pensando em apagá-lo já que o blogspot se mostrou muito mais prático. entretanto, lá é muito mais bonito para postar vídeos youtube e mp3. Mas também, lá algumas coisas como comentários são só para usuários multiply (como música e comentários) . por exemplo esse post aqui e o anterior já vieram só para o blogger porque só aqui eu leio os comentários.

Opções:
a) Não dou a mínima para os outros conteúdos. Apaga o multiply.
b) Até que eu queria ver as outras coisas, mas não quero me registrar no multiply.
c) Hey! eu tenho um multiply e vejo seus posts por lá.

#1 Novos ingredientes.

6h da manhã, toca o despertador de Rodrigo. Imediatamente ele pensa: "como eu pude sentir falta disso?" Hora de ir para a aula. Suas aulas começavam às 7h15min e terminavam às 12h45min, mas ele havia decidido que nunca iria chegar antes das sete e meia na aula. Chegar cedo na aula significava demonstrar algum interesse, e isso o colocaria fora do seu seleto grupo de colegas. Afinal, prestar atenção na aula é coisa de CDF que nunca vai para as baladas legais. Ele se perguntou por que estava indo para o colégio se ele não tinha a menor intenção de aprender alguma coisa lá, mas depois ele pensou que esse era um costume tradicional e deveria ser mantido.
Na escola, reencontrou seus amigos: Hugo, André e Tobias. Encontrá-los de manhã, no colégio e conversar durante o intervalo das aulas era, para Rodrigo, bem diferente de quando estavam de férias. Parte era culpa das viagens, cada um viajou para lugares diferentes, e não podiam reunir-se todos durante as férias. Rodrigo pensou que o uniforme escolar fazia alguma diferença no comportamento deles. Neste intervalo do primeiro dia de aula, aconteceu o seguinte diálogo:
<Rodrigo> e aí, Hugo, como foi a viagem lá? viajou no fim das férias, perdeu o forrozão "volta às aulas"...
<Hugo> Cara, forró é coisa do passado. Rave é o que há de mais moderno! A pegação rola em Fast-Forward.
<André> Quem escuta pensa que você é O pegador!
<Hugo> Ah, mas no meio daquela nóia intensa, até eu pego muitas.
<André> Seeeeei. Quando você voltou?
<Hugo> cheguei agora, no intervalo.
Depois de algumas devidas explicações sobre horários incomuns de vôo, e distância entre cidades e a velocidade média de um táxi, e quantas coisas dava para fazer em 1h, a conversa chega nos planos para o futuro.
<André> Mas essa vida de festa todo fim de semana acaba para mim. Vou começar a estudar sério e me preocupar com o futuro.
<Tobias> Ah, vai dizer que você já tá com medo do vestibular três anos antes da prova estar na sua frente?
<André> É. Eu quero ser médico, esqueceu? é o vestibular mais difícil daqui.
<Tobias> Ainda tenho muito tempo para me preocupar com esses pequenos detalhes da vida. Prefiro planejar pequenos passos na minha vida. Como por exemplo decidir qual festa vai ser a desse fim de semana.
<Rodrigo> É, eu também tenho um grande objetivo, pegar o máximo de mulheres que eu conseguir.
<Hugo> Esse não é o objetivo de todos nós, homens?
<Rodrigo> Não, claro que não. Só o dos machos de verdade. O Tobias por exemplo prefere buscar a mulher perfeita e casar.
<Tobias> Não agora. Agora eu tô na briga com vocês.
<Rodrigo> Ah, agora virou aposta?
<Tobias> Desafiei. Aposto que consigo mais mulheres que você.
<Rodrigo> De jeito nenhum. Aposta quanto?
<Tobias> R$50.
<Rodrigo> E quem vai contar? por que você pode mentir e dizer que ficou com cem mil ontem à noite mas não tem como provar.
<Hugo> Vocês vão levar essa porcaria de aposta à sério? Achei que fosse só tiração de onda...
<André> Deixa eles, Hugo. Essa disputa idiota vai ser hilária.
<Rodrigo> Eu não sou de voltar atrás. Eu só aposto se for valendo.
<Tobias> Agora é questão de honra. Tá apostado.
<Hugo> Bom, se é assim, vou definir as regras. Só vale garotas daqui do colégio para que nós 4 possamos efetuar a contagem.
<Rodrigo> Então aí eu tô na vantagem. Eu sou mais conhecido, estudo aqui a mais tempo.
<Tobias> Só as novatas então. Aí não faz diferença.
<Hugo> O prazo limite vai ser de um mês.

desculpem-me

Pessoal, desculpem a ausência prolongada do blog. eu tive (estou tendo) problemas com a minha vida acadêmica, vulgo muita coisa para estudar. esse fim de semana eu volto a ter um tempinho de bobs e ponho um post decente nesse blog. e não, minha intenção não é expulsar os poucos leitores que eu tenho, eu realmente estou cheio de coisa para fazer. até breve (ou nem tanto assim.)

comentários genéricos.

Bom, eu sei que eu deveria continuar a historinha, e agora que eu sei que há pessoas lendo, eu fico empolgado e com vontade de escrever. O grande problema é que escrever qualquer coisa com coerência por uma grande extensão de acontecimentos de forma a ser realmente uma narrativa é um desafio enome para mim. Uma das minhas dificuldades é que eu tenho em mente um protagonista loser. E eu não queria escrever uma história emo, portanto resolvi que o personagem principal não ia ser nerd. Mas é tão difícil imaginar alguém tão diferente de mim. não sei o que pode ser divertido na vida desse cara, nem o que ele faz. Mas, eu vi uns filmes ontem e espero que eles me tragam alguma idéia.
O segundo comentário genérico, e no caso último senão vou me atrasar, é quem é você "lilavati" e como vc achou meu blog? Btw, gostei do nick. Me deu uma boa meia hora de diversão no google com o pensamento "onde foi que eu já li esse nome antes?". Até hoje à noite.

#Capítulo 0, história sem nome

Rodrigo é um jovem que se acha excepcionalmente único. Começo minha narrativa na véspera de seu primeiro dia de aula no ensino médio. Rodrigo gosta de arte, de todas as formas. Não tem absolutamente nenhum conhecimento teórico sobre arte, ele apenas prova e decide se é do gosto dele ou não. Assim, ele acha quadros pós-modernistas muito feios, e quadros renascentistas muito antiquados. Ele gosta mesmo de ouvir reggae, mas não fica de fora das modinhas de sua turma, que incluem forró e pop.

Nesse exato momento da narrativa, Rodrigo está pensando em quais mudanças a nova etapa de seu aprendizado irá trazer de significativas na sua vida. Seu irmão mais velho, Ícaro lhe disse certa vez: "o ensino médio foi a melhor época da minha vida. É o ponto de máximo da razão diversão sobre responsabilidades." Rodrigo nunca foi muito bom em matemática, mas conseguiu achar uma interpretação para a fala do seu irmão. Ele só conseguia pensar nisso mesmo.

Aconteceu no ano passado, no dia seguinte ao seu aniversário de quinze anos. Os pais de rodrigo saíram para um churrasco e passaram a tarde inteira fora. Eis que sua vizinha, Lívia que morava no apartamento do mesmo andar, apareceu para se despedir. Ela estava de mudança, ia fazer faculdade em outro estado. No meio da conversa, ela tomou a iniciativa e fez acontecer. Foi a primeira vez dele. Rodrigo namorava a Valéria nesse período. Depois do ocorrido, ele passou quinze dias tentando achar uma forma sutil de contar à Valéria o que aconteceu e acabar o namoro. Ele chegou à conclusão de que não havia forma sutil de contar a história quando a valéria disse:
- Você está diferente esses dias. Parece outra pessoa desde o seu aniversário.
Ele aceitou que aquela era a deixa e ele respondeu:
- É que tem algo que eu quero muito te contar, mas não consigui até agora achar um jeito de contar.
Silêncio. Rodrigo prossegue.
- Eu traí você. Eu não havia planejado mas aconteceu. Eu entendo se você não quiser prosseguir o namoro, mas não vou pedir desculpas pois não me arrependo.
- Peraí, você tá dizendo na cara-de-pau que me traiu?!?
- Isso.
- E que não vai nem pedir desculpas?!?!
- É.
- Então quer dizer que esse tempo todo você esteve me enganando! Você não me ama! Foi só um rabo de saia aparecer na sua vida que você caiu na dela e agora está me largando!!
Splash! Rodrigo recebe um tapa que acerta em cheio sua bochecha esquerda. Ele conseguiu sentir toda a raiva imbutida naquele gesto, mas seu cérebro só conhece uma gesticulação para responder tapas na cara dados por garotas. Rodrigo agarrou valéria e deu-lhe um beijo. Rodrigo não tinha a menor idéia do que valéria iria fazer em seguida, então quando ela o empurrou e saiu corrrendo, ele não ficou muito surpreso.

Rodrigo gostava muito de Valéria. Ele preferiu ser sincero com ela ao custo de acabar o namoro à mentir para ela e continuar. Seus amigos o criticaram severamente por causa disso. E como conseqüências de seus atos recentes, agora ele tinha uma lista com duas garotas que ele jamais encontraria novamente.

Desde esses fatos até o presente momento passaram dez meses na vida de Rodrigo, e nesses poucos meses ele fez decisões sérias sobre seu futuro. Planejou muitos passos para frente de sua vida. Decidiu que iria prestar vestibular para medicina quando concluísse o terceiro ano, que não iria passar e então faria direito. Decidiu que iria aprender a tocar violão durante o ensino médio, porque durante a faculdade ele ia levar os estudos a sério, e não ia ter tempo de aprender arte.

No fim da noite, pouco antes de dormir, Rodrigo estava com saudades dos colegas de sala. Queria revê-los, Juntar a turma inteira no intervalo.

Bonclastria

Bonclastra, anteriormente esblinguer, é a denominação recém inventada por um pequeno grupo de estudiosos para designar as pessoas que não apenas possuem um profundo conhecimento, mas o possuem em uma amplitude grande de áreas de conhecimento diferentes.
Em uma maneira mais matemática, a bonclastria de uma pessoa é a integral de área da profundidade do conhecimento por toda a extensão aplicável. É um termo criado para fazer um intermediário entre a especialização e o conhecimento geral. Bonclastra é então uma pessoa que possui muita bonclastria.
Este post é meramente para me lembrar dos termos recém criados, bem como para me lembrar de aumentar o meu nível como bonclastra.

#Vou contar uma história

A história não começa agora. Vai começar depois que eu introduzir o personagem principal, vulgo próximo post sobre essa história. Para diferenciar os posts sobre a história dos que não são, os da história terão um # no título. Mas vamos ao nosso protagonista, que se não fosse por ele eu jamais pensaria em escrever uma história.
Na tentativa de ser original, meu personagem é alguém sobre o qual ninguém mais escreveria qualquer coisa sobre. Não é o estereótipo de herói, nem o de anti-herói. Ele é a pessoa comum, mas não comum demais. É aquele carinha que aparece atravessando o cenário do filme que não tem nada de especial, às vezes até chega a ter duas falas no filme inteiro. Nesta história em particular, o protagonista estará cursando o ensino médio porque eu já passei pelo ensino médio e consigo imaginar como que algumas coisas são. Até o começo efetivo da história!