OMG eu ainda tenho um blog!

Notas baixas. Muitas notas baixas. Mais uma semana até eu ficar de folga, e enquanto isso muito estudo. É interessante perceber a evolução e diferença que estudar antes da prova causa no rendimento sobre ela. Mas não é nada legal a nota resultante do experimento. Ainda mais quando na vida real não tem save state para refazer tudo do começo. Em resumo: não estudei nada para a primeira prova, tirei uma nota diretamente proporcional ao tempo de estudo, e agora preciso de muito esforço para ficar com uma média ridícula no final do bimestre. Vendo pelo lado positivo, ao menos eu aprendi alguma coisa, devo estudar mais...

Número de Erdos

Olá. hoje não estou com paciência para escrever um texto de verdade, vou sair digitando como se estivesse conversando no eme-esse-ene. Sabem como é, tem prova hoje à noite, não dormi nem estudei ainda... não dá pra pensar em muita coisa séria. Uma amiga me disse uma vez que depois das 2 da manhã nada mais é ridículo, então... opa! 6h00min já é outro dia, o teorema não é mais válido, que droga.
Algumas vezes eu tenho a impressão de que tudo que havia para ser 'descoberto' já o foi. Não vejo mais música nova, não tem um vetor LI nesse espaço. Tudo parece combinação linear do que já existia. Na física que se ensina nos colégios não tem muita novidade, A teoria da relatividade restrita de Einstein já tem mais de um século. Os teoremas de Cauchy ainda são utilizados com freqüência. (aliás, tenho 12h para aprender o critério de Cauchy-Riemann de convergência de funções.) Onde estão as coisas revolucionárias que vão mudar completamente a ciência como a conhecemos? Aliás, já reparou como esses grandes gênios do passado conseguiam resultados em muitas áreas distintas? O pessoal de antigamente era muito bom. Eles conseguiram revolucionar a ciência da época deles com algo novo. A impressão que dá é que acabou a área para onde evoluir (ou que as novas gerações não são lá tão boas quanto as antigas.) e assim todo novo desenvolvimento visa apenas melhorar métodos que já existem.
Eu espero sinceramente estar errado. Eu tive um professor de física que contava que Kelvin dizia aos alunos que eles se preocupassem em se tornar físicos porque os mistérios do universo já estavam quase todos resolvidos. Eles deveriam procurar outra área pra estudar que precisasse mais dos seus cérebros. Nunca fui atrás de saber se essa história é verdadeira ou não, mas sempre levei isso como lição para não tentar prever o futuro. Estatisticamente falando, a maioria das pessoas que tenta prever o futuro acaba errando. Principalmente se as previsões forem otimistas.
Não, não sou pessismista. Mas já fui. eu gostava de dizer: "Ao menos eu estarei preparado quando vocês perceberem que têm chance de estarem errados." Agora eu simplesmente aceito os fatos. Sem pessimismo ou otimismo e sem tentar prever o que vai acontecer. O importante é saber que todos os eventos têm alguma chance de acontecerem, inclusive aqueles que você jamais imaginaria ainda que houvesse um jacaré rosa vestindo um sombrero do seu lado.
Até breve. (ou não: vai que o jacaré se transforma na bolsa do gato félix e te leva para a lua.)

Time Limit Exceeded

Começou como uma brincadeira, mas acabei fazendo uma tabela de conversão entre as possíveis respostas dos juízes da maratona de programação e as possíveis repostas de uma garota a um xaveco. (ainda falam isso hoje em dia?) aí vai a lista começando pelo mais comum:

Wrong Answer (WA):
  • Não. Seu programa está dando respostas erradas.
  • Não. Quem sabe outra vez. (ou outra garota.)
e o segundo mais comum, ao menos para os nerds:

Time Limit Exceeded (TLE):
  • Enquanto o seu programa estava sendo executado, ele não fez nada de errado, mas ele está demorando demais para dar a resposta.
  • Você entrou na zona da amizade, nunca serão mais que amigos.

e agora os mais exóticos:

Restricted Function (RF):
  • Você não tem permissão para executar isso. Tá tentando trapacear?
  • Você convidou-a a fazer algo que ela não costuma fazer. A religião ou cultura dela não permitem. Comer carne por exemplo...
Memory Limit Exceeded (MLE):
  • Seu programa não pode usar mais memória RAM que o computador tem. Essas coisas têm limite.
  • Paciência também...
Runtime Error (RE):
  • Mensagem genérica. Seu programa deu erro e terminou. Normalmente significa que seu programa acessa posições da memória nas quais não tem permissão.
  • Você acessou algo dela que não deveria. Cuidado com essa mão aí!
Compile error (CE):
  • O compilador da máquina dos juízes não conseguiu traduzir seu código.
  • Você não foi nem entendido.
E, finalmente, a luz no fim do túnel...

Presentation Error (PE):
  • Quase lá. Falta só arrumar a formatação da saída. Continua contando como errado.
  • Foi só estética. Você esteve aceitável, só que não apresentável. Talvez se nenhuma das amigas tiver vendo...
Na trave! Agora de verdade:

Accepted (AC):
  • Correto, seu programa faz exatamente o que deveria fazer.
  • Você foi aceito, a garota ficou com você.

Eu não odeio vocês.

Sério, galera. Eu não sumi para ter privacidade no blog. Eu estive de férias e foi impossível escrever durante as férias. por inércia, depois que as férias acabaram, continuei sem escrever me "readaptando" a estar na faculdade. Resumindo logo esse parágrafo inicial sem nenhuma informação importante, eu estou prometendo pela (quarta?) vez que dessa vez vai ser diferente e vou levar o blog a sério. Qualquer coisa põe o feed rss no gmail (Q? não usa gmail?) pra só aparecer por aqui quando tiver novidade.

Até meu twitter passou um tempo parado. Mas como todo bom (re)começo de qualquer coisa, a gente sempre fica pensando que vai melhorar muitas coisas. Vou escrever mais no blog, vou estudar mais sério, vou dormir menos, me exercitar mais. (Ok, mentira. eu NUNCA digo que preciso me exercitar. Esporte faz mal pra saúde.) Obviamente eu não pretendo ter um blog famoso lido por muitas pessoas. Mas eu pretendo deixar esse treco aqui divertido para os poucos leitores.

Escrever posts genéricos é muito mais fácil que continuar uma história, ou escrever um artigo coerente. Mas eu não vou abandonar nenhum projeto que eu iniciei, exceto a matéria optativa. Amanhã mesmo vou pedir o cancelamento dela. Tem um limite de compromissos que se pode assumir, embora o limite de tarefas executadas em paralelo possa ser aumentado ao custo de algumas horas de sono. Depois eu vou escrever sobre isso, sono é um tópico importante pra mim, vivo elaborando teorias mirabolantes sobre o assunto.

De bônus, vocês levam esse vídeo no qual estou tocando violão e cantando. Tá no youtube, segue o link (preguiça de colocar aqui dentro): "Eu preciso dizer que te amo." do Cazuza.

--
[]'s esperançosos.

Antes da tempestade...

Oi pessoas, eu preciso de um nome para uma banda de forró, um nome para a casa de shows na qual a banda vai tocar, e talvez outras coisas. Vocês se importam de completar essas pequenas lacunas para mim? Eu não gosto da idéia de utilizar nomes de coisas que existem no mundo real para minha ficção, mas nesses dois casos (talvez mais casos no futuro) eu não consigo pensar em nada que seja apresentável e novo. Tudo o que eu penso já existe, é ridículo, ou é inverossímil. (e a intersecção deles não é nula. :/ )

Aproveitando o post meio nada com nada, vou dissertar um pouco sobre coisas genéricas, começando por aprendizado.

É muito interessante a sensação de dominar alguma coisa que você achava que nunca ia aprender. (pelo menos para mim.) Eu tô lá, na minha, de boa, assitindo as aulas de matemática, aí eu vou me interessando pela engenharia e um dia de repente: Integral! Nossa, o que é isso? que coisa estranha... alguns anos depois isso vira algo corriqueiro. (nesse caso em particular algumas coisas continuam sendo bem impressionantes, mas o conceito se torna bem simples.) É legal relembrar do passado, ver as coisas que pareciam bichos de sete cabeças, e se sentir foda por ter superado o obstáculo. Eu tento prestar atenção em todos os casos que podem ocasionar esse sentimento, até os menores: como por exemplo digitar sem olhar para o teclado. (e sim, eu ainda olho. todo vício é difícil de perder.) Mais recentemente, tenho acompanhado meu gráfico de aprendizado com jogos de computador. Eu já comentei isso em outro post, mas eu lembrei disso agora por causa do nome de um tópico que será cobrado na prova de terça: "Método de Frobenius para solução de equações diferenciais de segunda ordem". Antes de entrar na faculdade, eu jamais me imaginaria estudando o método de um matemático sei lá quem de sei lá onde de resolver um problema que eu nem conhecia. Meu eu do passado seria fã do meu eu de hoje. Será que meu eu do futuro vai ter alguma habilidade que hoje eu considero super-fantástica e algo que eu nunca vou aprender? fica a pergunta para a posteridade...

Voltando ao assunto da historinha... assim que eu conseguir dois comentários (eu estou muito otimista) eu publico-a. Uma das coisas mais legais do jeito que eu estou escrevendo essa história é que eu não tenho nenhum próximo passo planejado. Isso me lembra a época da minha infância em que eu jogava RPG. (só especificando, eu não acho RPG infantil, eu parei de jogar por falta de colegas e tempo.) Meus colegas sempre me escolhiam para mestrar o jogo, e eu nunca tinha uma aventura pronta. (quando eu finalmente criei vergonha na cara e decidi trabalhar numa aventura decente para a próxima jogatina, a modinha se foi.) Isso significava que eu tinha o tempo que eles gastavam preenchendo suas respectivas fichas para inventar um começo de aventura, e sair estendendo a história enquanto as coisas iam acontecendo. A grande diferença nesse caso é que antigamente eu inventava uma história para preencher as lacunas entre uma batalha e outra. (meus colegas não eram muito exigentes com coerência, bastava ter orcs, goblins e kobolds para matar e tava tudo bem.) Já a história que conto neste blog, eu a conto para melhorar as minhas habilidades como escritor, ou seja, manter o uso do idioma para não atrofiar. Eu sou muito mais exigente que os meus colegas. Eu não quero só rolar os dados e ver os goblins caindo. eu quero uma seqüência lógica.

Btw, parei de enviar os textos para o multiply. Vou enviar somente as outras mídias para lá. As fotos e vídeos ficam disponíveis mesmo para quem não é do multiply, enquanto as mp3's não. se algum dia bater na telha de fazer alguma coisa diferente de texto, eu hospedo lá no multiply e boto o link numa postagem nova do blog. Preciso descobrir como que faz para colocar a caixa de comentários junto do post. acho que já falei de mais. até! o/

InterWebz, tempo livre e etc

Eu estou quase sempre online em algum sentido. De certa forma, eu passo mais de 10h conectado na internet por dia. e-mails são o meio de comunicação mais comum que eu uso. Uma das minhas listas de e-mails chega ao absurdo de mil e-mails por mês. E, entretanto, eu não consigo atualizar esta joça de blog com uma freqüência maior. (odeio digitar "freqüência" no teclado americado. é muito não intuitivo.) Por que será que eu não atualizo?
A única explicação que consigo achar é que as coisas que costumo fazer na internet são agrupadas em prioridades, de tal forma que algumas coisas têm prioridade tão baixa que são consideradas tempo livre. O fato é que as coisas de prioridade alta têm horários que não podem ser alterados, como competições online, chats, e trabalho. Sim, eu incluo chats como alta prioridade porque eu moro longe de muitos dos meus amigos, sendo IM o único meio de manter contato, então quando eles estão online, eles têm prioridade. Eu paro o que estiver fazendo para ir conversar. Acaba que as coisas de prioridade mais baixa, como ler e-mails e sites, e escrever para o blog, têm que se encaixar no "tempo livre" entre as de prioridade mais alta. Para o caso de ler, eu não tenho problemas em subdividir. Se eu começo e paro e depois volto, eu posso voltar de onde eu parei e vai dar certo. Já nas coisas que exigem um processo criativo, como escrever programas, ou desenhar, ou escrever texto, eu não consigo parar no meio e retomar o raciocínio. tem que sair de vez. até porque, em alguns casos, depois de que eu começei, eu fico com vergonha da obra incompleta e desisto de completá-la. É como se fosse assim:
Lá estou eu fazendo um desenho, quando alguém diz que eu preciso urgentemente trabalhar em alguma coisa importante que pode salvar a bunda de alguém. Aí eu mando o paintbrush salvar o desenho e vou lá fazer alguma coisa de útil para o mundo. Quando eu volto e olho o desenho incompleto eu penso: "não ficou bom. melhor começar outro." e isso atrapalha todo o processo.

Se não for pedir demais, opinem aqui sobre meu multiply. eu estou pensando em apagá-lo já que o blogspot se mostrou muito mais prático. entretanto, lá é muito mais bonito para postar vídeos youtube e mp3. Mas também, lá algumas coisas como comentários são só para usuários multiply (como música e comentários) . por exemplo esse post aqui e o anterior já vieram só para o blogger porque só aqui eu leio os comentários.

Opções:
a) Não dou a mínima para os outros conteúdos. Apaga o multiply.
b) Até que eu queria ver as outras coisas, mas não quero me registrar no multiply.
c) Hey! eu tenho um multiply e vejo seus posts por lá.

#1 Novos ingredientes.

6h da manhã, toca o despertador de Rodrigo. Imediatamente ele pensa: "como eu pude sentir falta disso?" Hora de ir para a aula. Suas aulas começavam às 7h15min e terminavam às 12h45min, mas ele havia decidido que nunca iria chegar antes das sete e meia na aula. Chegar cedo na aula significava demonstrar algum interesse, e isso o colocaria fora do seu seleto grupo de colegas. Afinal, prestar atenção na aula é coisa de CDF que nunca vai para as baladas legais. Ele se perguntou por que estava indo para o colégio se ele não tinha a menor intenção de aprender alguma coisa lá, mas depois ele pensou que esse era um costume tradicional e deveria ser mantido.
Na escola, reencontrou seus amigos: Hugo, André e Tobias. Encontrá-los de manhã, no colégio e conversar durante o intervalo das aulas era, para Rodrigo, bem diferente de quando estavam de férias. Parte era culpa das viagens, cada um viajou para lugares diferentes, e não podiam reunir-se todos durante as férias. Rodrigo pensou que o uniforme escolar fazia alguma diferença no comportamento deles. Neste intervalo do primeiro dia de aula, aconteceu o seguinte diálogo:
<Rodrigo> e aí, Hugo, como foi a viagem lá? viajou no fim das férias, perdeu o forrozão "volta às aulas"...
<Hugo> Cara, forró é coisa do passado. Rave é o que há de mais moderno! A pegação rola em Fast-Forward.
<André> Quem escuta pensa que você é O pegador!
<Hugo> Ah, mas no meio daquela nóia intensa, até eu pego muitas.
<André> Seeeeei. Quando você voltou?
<Hugo> cheguei agora, no intervalo.
Depois de algumas devidas explicações sobre horários incomuns de vôo, e distância entre cidades e a velocidade média de um táxi, e quantas coisas dava para fazer em 1h, a conversa chega nos planos para o futuro.
<André> Mas essa vida de festa todo fim de semana acaba para mim. Vou começar a estudar sério e me preocupar com o futuro.
<Tobias> Ah, vai dizer que você já tá com medo do vestibular três anos antes da prova estar na sua frente?
<André> É. Eu quero ser médico, esqueceu? é o vestibular mais difícil daqui.
<Tobias> Ainda tenho muito tempo para me preocupar com esses pequenos detalhes da vida. Prefiro planejar pequenos passos na minha vida. Como por exemplo decidir qual festa vai ser a desse fim de semana.
<Rodrigo> É, eu também tenho um grande objetivo, pegar o máximo de mulheres que eu conseguir.
<Hugo> Esse não é o objetivo de todos nós, homens?
<Rodrigo> Não, claro que não. Só o dos machos de verdade. O Tobias por exemplo prefere buscar a mulher perfeita e casar.
<Tobias> Não agora. Agora eu tô na briga com vocês.
<Rodrigo> Ah, agora virou aposta?
<Tobias> Desafiei. Aposto que consigo mais mulheres que você.
<Rodrigo> De jeito nenhum. Aposta quanto?
<Tobias> R$50.
<Rodrigo> E quem vai contar? por que você pode mentir e dizer que ficou com cem mil ontem à noite mas não tem como provar.
<Hugo> Vocês vão levar essa porcaria de aposta à sério? Achei que fosse só tiração de onda...
<André> Deixa eles, Hugo. Essa disputa idiota vai ser hilária.
<Rodrigo> Eu não sou de voltar atrás. Eu só aposto se for valendo.
<Tobias> Agora é questão de honra. Tá apostado.
<Hugo> Bom, se é assim, vou definir as regras. Só vale garotas daqui do colégio para que nós 4 possamos efetuar a contagem.
<Rodrigo> Então aí eu tô na vantagem. Eu sou mais conhecido, estudo aqui a mais tempo.
<Tobias> Só as novatas então. Aí não faz diferença.
<Hugo> O prazo limite vai ser de um mês.

desculpem-me

Pessoal, desculpem a ausência prolongada do blog. eu tive (estou tendo) problemas com a minha vida acadêmica, vulgo muita coisa para estudar. esse fim de semana eu volto a ter um tempinho de bobs e ponho um post decente nesse blog. e não, minha intenção não é expulsar os poucos leitores que eu tenho, eu realmente estou cheio de coisa para fazer. até breve (ou nem tanto assim.)

comentários genéricos.

Bom, eu sei que eu deveria continuar a historinha, e agora que eu sei que há pessoas lendo, eu fico empolgado e com vontade de escrever. O grande problema é que escrever qualquer coisa com coerência por uma grande extensão de acontecimentos de forma a ser realmente uma narrativa é um desafio enome para mim. Uma das minhas dificuldades é que eu tenho em mente um protagonista loser. E eu não queria escrever uma história emo, portanto resolvi que o personagem principal não ia ser nerd. Mas é tão difícil imaginar alguém tão diferente de mim. não sei o que pode ser divertido na vida desse cara, nem o que ele faz. Mas, eu vi uns filmes ontem e espero que eles me tragam alguma idéia.
O segundo comentário genérico, e no caso último senão vou me atrasar, é quem é você "lilavati" e como vc achou meu blog? Btw, gostei do nick. Me deu uma boa meia hora de diversão no google com o pensamento "onde foi que eu já li esse nome antes?". Até hoje à noite.

#Capítulo 0, história sem nome

Rodrigo é um jovem que se acha excepcionalmente único. Começo minha narrativa na véspera de seu primeiro dia de aula no ensino médio. Rodrigo gosta de arte, de todas as formas. Não tem absolutamente nenhum conhecimento teórico sobre arte, ele apenas prova e decide se é do gosto dele ou não. Assim, ele acha quadros pós-modernistas muito feios, e quadros renascentistas muito antiquados. Ele gosta mesmo de ouvir reggae, mas não fica de fora das modinhas de sua turma, que incluem forró e pop.

Nesse exato momento da narrativa, Rodrigo está pensando em quais mudanças a nova etapa de seu aprendizado irá trazer de significativas na sua vida. Seu irmão mais velho, Ícaro lhe disse certa vez: "o ensino médio foi a melhor época da minha vida. É o ponto de máximo da razão diversão sobre responsabilidades." Rodrigo nunca foi muito bom em matemática, mas conseguiu achar uma interpretação para a fala do seu irmão. Ele só conseguia pensar nisso mesmo.

Aconteceu no ano passado, no dia seguinte ao seu aniversário de quinze anos. Os pais de rodrigo saíram para um churrasco e passaram a tarde inteira fora. Eis que sua vizinha, Lívia que morava no apartamento do mesmo andar, apareceu para se despedir. Ela estava de mudança, ia fazer faculdade em outro estado. No meio da conversa, ela tomou a iniciativa e fez acontecer. Foi a primeira vez dele. Rodrigo namorava a Valéria nesse período. Depois do ocorrido, ele passou quinze dias tentando achar uma forma sutil de contar à Valéria o que aconteceu e acabar o namoro. Ele chegou à conclusão de que não havia forma sutil de contar a história quando a valéria disse:
- Você está diferente esses dias. Parece outra pessoa desde o seu aniversário.
Ele aceitou que aquela era a deixa e ele respondeu:
- É que tem algo que eu quero muito te contar, mas não consigui até agora achar um jeito de contar.
Silêncio. Rodrigo prossegue.
- Eu traí você. Eu não havia planejado mas aconteceu. Eu entendo se você não quiser prosseguir o namoro, mas não vou pedir desculpas pois não me arrependo.
- Peraí, você tá dizendo na cara-de-pau que me traiu?!?
- Isso.
- E que não vai nem pedir desculpas?!?!
- É.
- Então quer dizer que esse tempo todo você esteve me enganando! Você não me ama! Foi só um rabo de saia aparecer na sua vida que você caiu na dela e agora está me largando!!
Splash! Rodrigo recebe um tapa que acerta em cheio sua bochecha esquerda. Ele conseguiu sentir toda a raiva imbutida naquele gesto, mas seu cérebro só conhece uma gesticulação para responder tapas na cara dados por garotas. Rodrigo agarrou valéria e deu-lhe um beijo. Rodrigo não tinha a menor idéia do que valéria iria fazer em seguida, então quando ela o empurrou e saiu corrrendo, ele não ficou muito surpreso.

Rodrigo gostava muito de Valéria. Ele preferiu ser sincero com ela ao custo de acabar o namoro à mentir para ela e continuar. Seus amigos o criticaram severamente por causa disso. E como conseqüências de seus atos recentes, agora ele tinha uma lista com duas garotas que ele jamais encontraria novamente.

Desde esses fatos até o presente momento passaram dez meses na vida de Rodrigo, e nesses poucos meses ele fez decisões sérias sobre seu futuro. Planejou muitos passos para frente de sua vida. Decidiu que iria prestar vestibular para medicina quando concluísse o terceiro ano, que não iria passar e então faria direito. Decidiu que iria aprender a tocar violão durante o ensino médio, porque durante a faculdade ele ia levar os estudos a sério, e não ia ter tempo de aprender arte.

No fim da noite, pouco antes de dormir, Rodrigo estava com saudades dos colegas de sala. Queria revê-los, Juntar a turma inteira no intervalo.

Bonclastria

Bonclastra, anteriormente esblinguer, é a denominação recém inventada por um pequeno grupo de estudiosos para designar as pessoas que não apenas possuem um profundo conhecimento, mas o possuem em uma amplitude grande de áreas de conhecimento diferentes.
Em uma maneira mais matemática, a bonclastria de uma pessoa é a integral de área da profundidade do conhecimento por toda a extensão aplicável. É um termo criado para fazer um intermediário entre a especialização e o conhecimento geral. Bonclastra é então uma pessoa que possui muita bonclastria.
Este post é meramente para me lembrar dos termos recém criados, bem como para me lembrar de aumentar o meu nível como bonclastra.

#Vou contar uma história

A história não começa agora. Vai começar depois que eu introduzir o personagem principal, vulgo próximo post sobre essa história. Para diferenciar os posts sobre a história dos que não são, os da história terão um # no título. Mas vamos ao nosso protagonista, que se não fosse por ele eu jamais pensaria em escrever uma história.
Na tentativa de ser original, meu personagem é alguém sobre o qual ninguém mais escreveria qualquer coisa sobre. Não é o estereótipo de herói, nem o de anti-herói. Ele é a pessoa comum, mas não comum demais. É aquele carinha que aparece atravessando o cenário do filme que não tem nada de especial, às vezes até chega a ter duas falas no filme inteiro. Nesta história em particular, o protagonista estará cursando o ensino médio porque eu já passei pelo ensino médio e consigo imaginar como que algumas coisas são. Até o começo efetivo da história!

tuíter - ter ou não ter...

Pessoal, estou na dúvida. (não, essa dúvida ainda não.) será que eu crio um tuíter? Por favor, se você teve o trabalho de vir até aqui faça o favor de deixar um comentário com sua opinião, ou ao menos um S ou N.

Pros:
- Entrar na modinha;
- Dar uma nova função pro meu celular;
- Deixar algumas pessoas mais próximas da minha rotina;
- Todo o blá-blá-blá do site do tuíter;
- Criar um histórico de pensamentos inúteis que seriam esquecidos de outra forma.

Contras:
- Entrar na modinha;
- Gastar dinheiro com celular;
- Me frustrar com a falta de feedback de outras pessoas;
- Ter mais um projeto inacabado caso isso aconteça;
- Ter um histórico de posts vergonhosos.

Isso é a minha opinião de uma forma bem sintetizada. Eu sei que esse tipo de coisa é meio que o gato de Schrödinger, mas esse blog é um experimento bem parecido e acho que dá para extender alguns resultados. Até o próximo post.

Hobbies!

Meus passa-tempos utimamente são jogar Pump It Up, Worms, assistir filmes e tocar teclado. Sobre as 3 últimas não há muito o que dizer, exceto talvez "somebody wanna shoppa? 1x1". Mas o realmente interessante e que eu achei "caramba, isso poderia me render um post!" é jogar Pump.
Pra quem já se deu ao trabalho de olhar fotos recentes minhas, eu não sou exatamente o tipo atleta. então já dá pra sacar daí que eu jogo mais no teclado que no tapete. "Mas que puxa! ficar apertando teclinhas! que sem graça!" e eu gostaria de responder: "já jogou guitar hero?"
Mas o importante mesmo não é como você aperta os botões ou qual o tamanho deles. o legal desse tipo de jogo é você perceber a evolução da sua coordenação motora.
Quando eu comecei a jogar era algo do tipo: "aí vem uma setinha... ela é vermelha, então é pra cima, tá do lado esquerdo então eu vou usar o dedo indi... droga! passou."
Depois de um tempo, você começa a melhorar seus reflexos e automatizar o processo, de tal forma que você vê a seta, seu dedo mexe para a posição correta com um único pensamento do seu cérebro: "apertar aquela seta." é divertido. e viciante.
Começa a ficar divertido quando você aumenta a velocidade tal que suas outras funções ficam prejudicadas pelo excesso de atenção. Algumas músicas são tão difíceis para mim que eu não consigo nem executar uma tarefa simples e pontual enquanto jogo, por exemplo, gritar com alguém que está tentando manter uma comunicação mínima comigo. Também é divertido quando os comandos começam a se confundir. Você vê a seta, identifica, envia o comando correto, e o dedo executa errado.
A parte viciante começa quando o jogador impõe metas para ele mesmo superar. Atingir nota tal em tal música, ter mínimo de x em tal subconjunto de músicas. Fazer com a mão esquerda... é quase infinito. jogos simples têm essa incrível vantagem sobre os mais complexos. são extensíveis facilmente com o advento de pouca imaginação.

até mais,

Old-Fashion

Sinceramente, não consegui decidir o que é mais metrossexual: Old-Fashion ou Old-School. Acabei optando pelo primeiro porque... até hoje não escrevi nada de bom que contivesse Fashion no título. Hora de começar o post de verdade.
Eu sempre me considerei um cara retrógrado, conservador ou antiquado. Não sei exatamente qual deles, mas eu sei que listando assim tudo junto dá pra pegar a idéia. Vamos aos exemplos: (é bem mais fácil esperar que o leitor deduza dos exemplos do que de fato pensar em como descrever a situação.) Eu gosto de lápis de madeira, daqueles que você tem que usar o apontador para deixar a ponta afiada. Hoje em dia todo mundo usa lapiseira. Bom, pensando bem, eu estou aqui escrevendo no blog através do meu computador, então eu não sou exatamente antiquado. Corta essa palavra. Pensando melhor, esse parágrafo inteiro foi completamente inútil. Mas será guardado aqui para manter registro do caminho que meu pensamento percorrre, e também para disfarçar um pouco o que vem a seguir.
Hoje eu só quero dizer uma coisa, e não tenho envelope para embrulhar isso. Eu acredito no amor à moda antiga. Aquele amor Old-School em que um entende o outro e isso dura para sempre. Sabe, todo aquele romantismo dos filmes antigos, em que tudo dá certo mesmo sem as pessoas serem perfeitas. Aquele pensamento otimista de que existe alguém para você bem aí do seu lado. Esse tipo de coisa.
Não sei se foi por azar, mas nos últimos filmes que assisti o romance dos personagens principais não dava certo, inexistia ou dependia de alguma coisa bizarra pra dar certo. como voltar no tempo, morrer ou ser preso. O que será que os grandes diretores de Hollywood querem com isso? eu espero que não seja algum plano para aumentar substancialmente o mercado de anti-depressivos.
Mas antes que o leitor sinta pena de mim, já encontrei minha musa inspiradora que vai me tornar um artista com meu amor platônico. Como eu queria dizer no início do tópico antes de começar a me perguntar o que era mesmo que eu ia dizer, eu tenho alguns pensamentos Old-School, e um deles é que não vale a pena viver sem alguém para amar. Resta saber se eu vou fazer meu lance e descobrir o que há dentro da caixa, ou se vou esperar o tempo acabar aproveitando esse sentimento renovador.

Recursão

Mais uma vez durante a aula...
-Puxa, eu preciso parar de olhar pra ela. Vou escrever alguma coisa.
Então ele tira o caderno da mochila e começa a escrever:
"Mais uma vez durante a aula...
-Puxa, eu preciso parar de olhar pra ela. Vou escrever alguma coisa.
Então ele tira o caderno da mochila e começa a escrever:
(...)
Até que finalmente a aula acaba. E, surpreendentemente, ela vem até ele e pergunta:
-O que você estava escrevendo? parece divertido.
Ele fica corado e responde:
-Não é nada. Tava só rabiscando. Não consegui me concentrar na aula.
Ela se despede e vai embora.
Ele fica decepcionado consigo mesmo achando que ao menos seus personagens
poderiam ter coragem e tomar alguma iniciativa."
Até que finalmente a aula acaba. E, surpreendentemente, ela vem até ele e pergunta:
-O que você estava escrevendo? parece divertido.
Ele fica corado e responde:
-Não é nada. Tava só rabiscando. Não consegui me concentrar na aula.
Ela se despede e vai embora.
Ele fica decepcionado consigo mesmo achando que ao menos seus personagens poderiam ter coragem e tomar alguma iniciativa.

Wild On

Olá coleguinhas complexos, hoje vai um textinho no estilo "querido diário". Mas é melhor manter esse nosso esboço de contato semanal, não? Enfim, Essa foi uma semana complicada. tenho "prova" daqui a duas horas, tive "show" pra tocar ante-ontem, e teve "competição" no dia anterior ao do show.
"Mas puxa, pooh, quantas aspas!"... eu gosto de aspas, tá? agora vamos na ordem inversa à cronológica:
Minha prova daqui a duas horas é de eletro-magnetismo, e eu comecei a estudar ontem. Eu não imaginei que esse tipo de prática fosse comum na faculdade. No meu tempo de vestibulando ("Pré-bixo", em outros dialetos.) eu achava que ia estudar todo dia e me dedicar bastante à matéria, e eu ia estudar porque gostava da matéria. bom infelizmente, a vida não é tão doce. Eu gosto da matéria mas a pressão em cima da gente supera a boa vontade, de forma que depois de um tempo acabo esquecendo que eu gosto de estudar matemática, e sinto como se estivesse sendo forçado a fazer algo. É estranho, mas acontece. E então eu gasto algum tempo fazendo coisas diferentes para desestressar, tipo tocar música.
O que me remete ao segundo assunto, o Encontro Musical que houve. Foi basicamente um show grande com bandas formadas por pessoas relacionadas à universidade. Cada banda tocou 20 minutinhos. Estar no palco é uma experiência muito boa, tem toda aquela ansiedade, o medo de fazer besteira e eventualmente aplausos. Tudo isso é igualmente divertido. O áudio foi gravado e daqui uns dias eu mando pro youtube se der na telha. Houve uma votação para escolher as melhores bandas, e a vencedora vai tocar no bar badalado de são josé como prêmio.
E falando em vencer, a competição de que eu falei no começo foi a prova de atletismo dos nossos jogos internos. Eu participei no arremesso de peso e de disco. A última vez que eu tinha treinado arremesso foi no primeiro ano do ensino médio. Bons tempos. Só de estar na pista de atletismo me trouxe muitas memórias. Mas eu continuo com minha teoria de que esporte faz mal pra saúde... eu arremessei na terça feira. Já é sexta e ainda estou todo quebrado! Estou pensando seriamente em treinar com regularidade isso.
No domingo vou postar aqui um breve conto, se alguém se interessar. Até mais!

Easy.


Eu atingi meus objetivos com muita facilidade. E, graças a isso, eu não sei o quem eu quero ser. Eu tive a sorte de nunca passar muito tempo lutando por alguma coisa. Isso pode ter acontecido por 3 motivos: eu escolhi metas para as quais tenho "aptidão natural", eu desisto rápido das coisas que não consigo, eu tenho sorte. Seja qual for o motivo, eu nunca me dediquei por muito tempo à mesma coisa, e agora, eu sou uma coleção de coisas que alcancei, sem nenhum grande objetivo pra frente.
Pra quê eu acordei hoje?

Rendimento...

Analizando a produção do meu último relatório, a algumas conclusões interessantes que copiando a idéia do indexed , vou fazer gráficos.
definindo produtividade como (d/dt)[produção]...

Caso 0 -> Minha Produção x Tempo

Caso 1 -> Produção do grupo x Pessoas no grupo

Caso 2 -> Minha Produtividade x Pessoas no grupo

Caso 3 -> Minha Produção x Pessoas no meu apartamento

Desenhos feitos em paint brush (Microsoft®). Porque eu preciso de pixels.

Mind Storm

Ultimamente eu não estou conseguindo alinhar direito meus pensamentos, de forma tal que eu tenho uma desculpa bem esfarrapada para a completa e total falta de coerência neste post. Mas o caro leitor(a) não deve se importar muito com isso, de forma tal que vou começar por um filme que assisti semana passada, Amadeus.
O filme é muito interessante, mas desconfio de que seja necessário uma certa cultura musical para apreciar o filme. Eu, como bom pseudo intelectual, precisava assistir esse filme faz bastante tempo. (Diálogo exemplo: "Ah, você gosta de música clássica?", "Sim, eu gosto. particularmente de peças para piano.", "Já viu 'aquele' filme sobre mozart?" (ponto importante, tenho um amigo que pronuncia mozÁrt), "não...", )
Durante o filme, Salieri culpa Deus por não ter o dom de compor, somente a capacidade de reconhecer uma obra de valor. Eu me coloquei no lugar de Salieri e... Deus não me deu nem o dom de apreciar boa música, por que eu reclamaria de algo?

Eis que alguém me interrompe: "Peão quatro dama." Putz, odeio jogo de dama. É fechado, obscuro, indireto. Todo e qualquer movimento decisivo tem que ser minunciosamente preparado com antecedência, de forma que muitos lances são 'desperdiçados' arrumando o cenário para que o tão esperado ataque decisivo tenha sucesso, e no meio de tantos lances preparatórios, os objetivos vão se escondendo entre as jogadas até que eu nem sei mais qual que era o meu plano inicial. Normalmente, eu sacrifico e abro logo o jogo. Não aguento a tensão fora do tabuleiro. Eu saio com uma desvantagem (que às vezes pode ser recuperada), mas pelo menos o resultado do jogo sai logo, não fico ansioso, e não tenho muitas expectativas frustradas. Mas não dessa vez. Dessa vez eu decidi lutar maximizando minhas possibilidades. Vou entrar no seu jogo de rainhas. "Peão quatro dama."

A trilha sonora de Amadeus é muito boa. Eu não gostava muito de ópera, mas gostei bastante dos trechos inseridos no filme. Eu também gostei da trilha de Donnie Darko, mas esse filme tem sérios problemas, digo, ele não foi feito para pessoas com saúde mental. Tem muitas coisas no filme que são tão erradas, que eu gostei. Isso inclui a trilha sonora. Nessa minha semana de folga, eu percebi qual o meu gosto para filmes: (e por conseqüência, histórias.) Eu só preciso de alguma coisa que me dê atenção. Não, eu não quis dizer me chame a atenção, eu realmente quis dizer me dê atenção. Algum detalhe que me faça pensar de maneira abstrata que eu faço parte do público alvo do filme. Um personagem que tenha alguma característica que eu goste, uma música das minhas favoritas na trilha sonora... Isso parecia bem menos "eu estou carente, favor me dê atenção!" antes de eu digitar, mas não ligo. Afinal se você leu isso até aqui e percebeu isso, existe um você! e você já me deu a atenção para a qual esse texto foi criado.

Mas nada disso importa. O que realmente importa é que existe um alguém 'bem perto' de você cujo sorriso faz valer um dia. Mesmo um dia em que você trabalha o dia inteiro, e sabe que vai perder muitas horas de sono pra mais trabalho. Sim, eu sei que isso não é uma verdade universal... Mas um homem pode sonhar, não pode?

O Jogo.

Ah, eu amo esse jogo: tão complexo, tantas possibilidades...
Eu demorei para enxergar as peças, e ter noção das capacidades de cada uma.
Deu trabalho, mas aprendi alguns lances básicos. Mas as possibilidades são tantas que é difícil calcular as conseqüências de seus atos. Eu nunca sei o que pode resultar do que fiz. Isso mesmo, não é que não saiba o que VAI acontecer, eu não sei nem o que PODE acontecer.
Ainda assim, continuo jogando, partida seguida de partida, lance a lance. Jogar mais rápido me permite jogar mais vezes e aprender mais com meus erros, em contrapartida, se eu pensar mais em cada lance posso aprender mais na mesma partida. Qual a melhor estratégia? só me resta a certeza de que uma vida é pouco para dominar esse jogo.
Mas alguns erros insistem em se repetir. O mesmo lance volta à mente diversas vezes depois de já ser calculado como fraco. E a cada rodada, esse me pego pensando em executar o mesmo lance. Não posso ir direto ao objetivo, tenho que preparar o terreno antes. Mas aquela dama está me chamando...

Pedaços rasgados.

Não que seja da sua conta, mas preciso botar isso pra fora. esses pedaços seriam letras de músicas um dia, mas agora são só pedaços disconexos que preciso gritar bem alto.

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livre, estou livre.
livre para vestir minha máscara.
estou livre para me esconder.
estou livre de ser eu mesmo e posso fingir qualquer coisa.
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eu te amo. mas nunca vou te contar esse segredo.
não sabes como meu coração bate quando penso em ti.
nem desconfias que falo exatamente para ti.
eu me acostumei a me esconder.
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não menti para você.
eu minto para mim mesmo todos os dias.
não fujo de você.
eu me perco no caminho.
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[eu não me orgulho de nada disso. (os textos)]

Amor

Sou mesmo um eterno apaixonado. todos os dias eu me apaixono. isso faz minha vida ser mais bonita, isso me deixa feliz de contemplar a luz do sol. Aquela Garota fica mais bonita todos os dias, e a mágica do olhar da Garota contagia cada pequena coisa em seu redor. Eu a amo.

Eu sempre quis saber desenhar, para poder mostrar ao mundo como eu o vejo perto Dela. Aliás, eu queria muito mostrar a Ela como eu A imagino. Cada pequeno detalhe... Deve ser muito bom saber mostrar às pessoas como que é o mundo que você vê. com as suas cores, os seus traços, os seus olhos.

Pensando melhor... Todas as formas de arte são um pouco disso. Suas composições são o jeito de mostrar ao mundo como você o ouve. Eu já quis ser um artista. Mas algumas coisas exigem um pouco mais de esforço para se alcançar quando não se nasce com o talento. Na verdade eu só queria mesmo era dizer para a Garota que a amo, e mostrar para ela o quanto ela é bela e perfeita. Ela não precisa me amar: eu não quero ter a Garota (ou conquistá-la, ou namorá-la), só quero que ela seja feliz para iluminar o meu dia com o seu sorriso.

último teste (por enquanto.)

este post foi criado no blogger, vou ver quanto tempo demora até o multiply importar.
desculpem os testes. daqui a um tempo vou pegar todos os posts do multiply e adicionar aqui, e deixar os dois com o mesmo conteúdo simultâneamente. esse para comentários externos e o multiply por que é mais fofo.
(ainda estou com problemas de fuso horário.)
[]'s

print "Hello World!"

Este post é apenas um teste.
deveria aparecer no meu multiply e blogger.
quero ver como ficam os comentários.
[]'s

BackBeat

Teste da volta...
postando no multiply e vendo se vai cair no blogger.
(no último post, eu importei manualmente o post do blogger. será que se eu esperar bastante tempo o multiply atualiza só?)

Aquela Garota

Será que ela sabe o quanto ela influencia minha vida?
Cada palavra que ela me diz, me muda por inteiro.
Cada olhar a cada imagem faz meu dia valer a pena.
Cada instante de silêncio me deixa em dúvida.

Será que ela se importa comigo?
Todo dia penso nela, por acidente.
Toda noite sonho com ela, por incidente.
Todo instante penso em dizer-lhe: te amo.

Mas não posso contar-lhe,
O segredo faz a mágica,
E a mágica é o que me faz querer-lhe.

(Daniel Ribeiro.)

P.S.: "Depois da meia noite, nada mais é ridículo: qualquer discurso é válido, nenhum recurso inválido."

Matching Algorithm

Uns dias atrás eu voltei a pensar sobre relacionamentos entre humanos, mais especificamente namoros, casamentos e sexo. Tecnicamente é completamente possível modelar essas relacões como grafos. (aliás, qualquer relação sobre um ou dois conjuntos é modelável como um grafo.) Inspirado em Douglas Noel Adams, vou discorrer um pouco sobre grafos, apresentar um modelo sobre relacionamentos humanos e mostrar que efetivamente a terra está calculando alguma coisa, só não sabemos o que é.
(para os meus leitores imaginários não computeiros, se você for computeiro pode pular essa parte e procurar os próximos parênteses)
A definição matemática de grafo é algo que vai além do escopo de qualquer blog, por mais que esse blog pertença a alguém que se acha intelectual. Então vamos direto ao ponto, aos pontos:
um grafo é um conjunto de coisas que chamamos vértices e linhas que ligam esses vértices. num papel representamos os vértices por pontos ou bolinhas e quando faz alguma diferença qual vértice está onde, colocamos "nomes" nos vértices.
A grande utilidade disso é a versatilidade: se imaginarmos os vértices como pessoas e as arestas como amizade, temos o orkut um exemplo explícito de grafo. ou ainda pode-se tomar estações de ônibus como vértices e linhas de ônibus como arestas.
(/para os meus leitores imaginários não computeiros.)
Numa primeira aproximação grotesca dos relacionamentos, temos os humanos como vértices e arestas entre qualquer par de humanos que acham um ao outro atraentes. O algoritmo de quem programou a terra seria escolher um número x de arestas tal que o máximo de humanos tivesse em exatamente uma aresta escolhida. Como uma simplificação inicial, todos os vértices são heterossexuais. (essa simplificação será removida em uma aproximação futura, não tenho preconceitos contra homossexuais) Esse problema já tem solução conhecida. Mas, ao invés de descrever como ensinar (programar) um computador para calcular isso, vou mostrar um jeito prático de "construir" a solução numérica (quantas arestas foram escolhidas) :
Represente os humanos por reservatórios fechados de água. Separe os em homens e mulheres. Represente as arestas por canos todos de mesmo diâmetro. Adicione mais dois reservatórios abertos, um "Origem" que se liga a todos os homens (ou mulheres, é simétrico) com tubos do mesmo diâmetro anterior, e um "Destino" que se liga a todas as mulheres. Ao se despejar uma vazão de água em Origem, uma vazão limitada pelos diâmetros dos canos irá sair em Destino e assim pode-se determinar que a quantidade de arestas escolhidas é igual à vazão que sai em Destino dividido pela vazão máxima de um dos canos. (para os computeiros: Esse algoritmo roda em O(n3), com n=6x109, demoraria 7x1012 anos para se chegar à resposta em um computador pessoal)
Nesse exemplo, as leis físicas forçam as escolhas de arestas, mas como o programador faz com que certas pessoas escolham umas arestas em vez de outras? uma resposta bem simplória seria que ele faz as pessoas gostarem e deixar de gostar quando é conveniente trocar uma aresta.
Agora vamos remover as simplificações... Considere um conjunto de vértices que têm arestas entre si sem nenhuma restrição. (não faz mais sentido separar em homens e mulheres pois há arestas ligando elementos do mesmo grupo.) Agora esse algoritmo não funciona mais, pois não tem como definir uma origem e um destino. Outra complicação dos humanos é que alguns vértices podem ter mais de uma aresta, dependendo de a quais outros vértices ele está ligado e isso perde completamente qualquer analogia com fluxo em canos. Esse problema agora sem as devidas simplificações é classificado como NP-Completo o que para os computeiros significa que não existe (ainda?) como resolvê-lo em tempo polinomial e para os não computeiros significa que ele pode ser interpretado como qualquer outro que também seja NP-Completo. Assim, um ser de outro planeta pode estar usando a terra e sua imensa capacidade de processamento (milhares de relacionamentos iniciam e terminam todos os dias) para calcular a sua rota de viagens, ou quem sabe Deus quis contar quantas cores ia precisar pra pintar todos os planetas. (para os computeiros: O único jeito que conheço de calcular isso seria tentar todos os conjuntos de arestas e verificar qual deles tem o máximo de arestas e satisfaz todas as condições. O(2M*N), sendo M o número de arestas e N o número de vértices, não tenho nem como estimar quanto tempo isso demoraria num computador pessoal. )

Flávia

Eu acho que vou acabar usando esse blog para fins incomuns. Esse texto é um pedido de desculpas que devo a alguém que provavelmente nunca vai ler isso... Bom, se existe algum leitor random aí, o texto não é pra você. Assim mesmo publicá-lo-ei porque preciso colocar esse sentimento para fora, e talvez você meu leitor imaginário pode achar-lo bonito.
Flávia, demorou mas eu finalmente entendo o que você sente. Eu precisei estar em uma posição que eu acredito ser parecida com a que você esteve para entender. Desculpe-me.
Tenho que dizer para você que menti. Quando disse que a amava, era hipérbole. Eu gostava muito de você, mas amor é uma palavra muito forte. Chamar de hipérbole também não é muito verdadeiro, era mais um desejo. Eu queria namorar-lhe e achava que o sentimento ia ficar mais forte com o tempo.
Tempo... Esse foi realmente cruel com você. Quando eu estive disponível para você, você não estava para mim. E o contrário aconteceu também, as duas situações alternando-se. Você gostava de mim o suficiente para me perdoar depois desses casos. Embora não tenha feito de propósito, reconheço que a culpa foi minha. Eu não fui maduro o suficiente para entender os seus sentimentos.
Eu ainda tenho aquele pensamento de que se eu tivesse esperado por você teria sido bom. Mas agora já é tarde. Não dá pra ser como era antes. Esse é só um pedido de desculpas, Porque não quero que você fique com raiva de mim para sempre. Também não vou pedir de mais e insistir que seja minha amiga ou volte a falar comigo. Só quero que não me odeie.
Até mais. (Mesmo se for adeus.)

Amigos.

Esse é um tema meio batido e até emotivo em excesso, mas faz um tempo que eu ando com saudades dos meus amigos.
Um dia eu li em algum lugar que amigo é aquele que vai estar contigo a vida toda. Não acho que isso seja verdade, e mesmo que fosse, só seria possível determinar quem foram seus amigos após a morte.
Desconsiderando formulações lógicas, e formalismo matemático, consideramo amigos aqueles que influenciam minha vida constantemente. Mesmo aqueles com os quais perdi contato, ou pior: temos como nos comunicar entre si e não o fazemos porque nossas realidades são diferentes. Eu ainda os tenho por amigos pois o que eles foram e como estivemos juntos por algum tempo fez o que eu sou hoje, fez parte do meu jeito de pensar.
Meus amigos escolheram muitos caminhos diferentes dos meus e diferentes entre si. E acho que é justamente por isso que estou escrevendo esse texto e publicando-o: para dizer a esses amigos que ainda lembro de como já fomos. Se você, leitor, é um dos meus amigos alguma dessas coisas abaixo listadas parecer-lhe-á familiar:
Skateboarding na ladeira "do hiper"; Ouvir hard-core; Tardes estudando na biblioteca do marista; Armorial na sexta feira; Baía Formosa; Jogar xadrez nos Jern's; Andar distâncias enormes a pé pela cidade; Lual em Ponta Negra durante a noite; "Ana beatriz e seus cabelos cacheados"; Ensaios de rock num estúdio alugado; Faltar aula para estudar para prova; Meleca verde; Ísis; Jogar playstation; Aprender cálculo na biblioteca da ufrn; Jogar RPG ou Magic; montar o cubo de rubik; Pular no feijão; Cantar a Cova; (A lista se prolonga muito... porque são muitas as coisas importantes que acontecem. mas quando aconteceram eu achava que não eram dignas de nota.)
Eu sinto saudades de todos os meus amigos. Mas não desejo que as coisas voltem a ser o que era, cada um escolheu o seu caminho, e eu acabei indo pra longe de todos. Só quero dizer pra todo mundo que eu ainda amo todos os meus amigos, estejam onde estiverem, fazendo sei lá o que.

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Daniel Ribeiro Moreira.